Destaque do Selo da ACA de Qualidade e Sustentabilidade: Tolaro Global

Lançado em 2012, o programa do Selo da ACA foi criado para padronizar e melhorar a segurança dos alimentos, a qualidade e os componentes sociais e trabalhistas do processamento de cajus no continente africano. Até o momento, oito fábricas de processamento de cajus do Benim, de Burquina Fasso, da Costa do Marfim, do Quênia, da Nigéria e do Togo receberam a aprovação do Selo da ACA e várias outras estão em fase de implantação do programa e esperam ser aprovadas no decorrer dos próximos anos.

A primeira fábrica de processamento de cajus a alcançar a aprovação do Selo da ACA está localizada em Parakou, no Benim. A Tolaro Global foi a primeira a receber o Selo da ACA em maio de 2012 e, desde então, já foi aprovada novamente por duas vezes, em 2013 e 2014. Como companhia que oficialmente só começou o processamento de cajus em dezembro de 2011, a adesão rápida da Tolaro aos princípios do programa do Selo da ACA certamente demonstra o seu comprometimento de seguir os mais altos padrões em suas operações.           

Desde o seu surgimento, a Tolaro aumentou constantemente a sua produção, ano após ano. Depois de ter processado 557 TM de castanhas de cajus in natura em seu primeiro ano, agora a Tolaro espera aumentar esta quantidade em cinco vezes durante a temporada de 2015, somando um total de 2,5 mil TM. A fábrica também aumentou o seu número de funcionários de pouco menos de 400 empregados em 2012 para um total atual de 600, fornecendo empregos muito necessários para pessoas das comunidades circunvizinhas. Aproximadamente 50% destes trabalhadores são mulheres; contudo, dos cinco cargos gerenciais de nível executivo, três são de mulheres. A inclusão intencional de mulheres nos cargos gerenciais de ponta da Tolaro serve como uma força motivadora para que as mulheres de cargos de nível mais júnior persigam as suas ambições e quebrem as barreiras invisíveis que já vêm dominando o setor por tanto tempo. 

Antes de se inscrever no programa do Selo da ACA, a Tolaro já tinha começado a implantar os seus próprios programas de controle de qualidade, especialmente em termos de higiene e remoção de materiais estranhos das áreas de processamento. Esta dedicação à qualidade foi o que, no fim das contas, impulsionou o desejo de ela se tornar certificada pelo Selo da ACA. Enfrentando a percepção amplamente espalhada de que os cajus africanos são de qualidade mais baixa que a de seus concorrentes indianos e vietnamitas, a Tolaro teve como objetivo desafiar este estereótipo ao obter todos os padrões de qualidade que poderia obter.

O Sr. Jace Rabe, Diretor Executivo da Tolaro, observa que a Tolaro "se orgulha de ser uma empresa empacotadora de primeira linha", a qual é competitiva se comparada com qualquer outra instalação semelhante no mundo. "O Selo da ACA tem sido um fantástico programa fundamental que nos dá a confiança e a capacidade de conseguir outras certificações internacionalmente reconhecidas".

Embora a aprovação do Selo da ACA seja uma conquista memorável, talvez seja ainda mais impressionante o fato de a Tolaro já tê-la conseguido três vezes. O programa do Selo da ACA é concebido para ser um referencial para o setor de caju, estabelecendo os padrões, aos quais os melhores processadores se atêm. Contudo, estes padrões nem sempre são fáceis de serem alcançados e são ainda mais difíceis de serem mantidos.

Para a Tolaro estes padrões estão arraigados dentro da estrutura fundamental da companhia. De fato, o comprometimento com a excelência é parte tão integral da companhia que ele está pintado em suas paredes na forma de dois lemas: "Cada castanha processada é um passo em direção ao desenvolvimento da África" e "Nossa razão de ser é produzir a melhor castanha de caju do mundo". Claramente a Tolaro apoia o projeto maior de desenvolver o setor de processamento de cajus na África como um todo, ao invés de só pensar no próprio avanço. Portanto, o Gerente de Controle de Qualidade e a sua equipe trabalham incessantemente para assegurar que todos os sistemas de controle de qualidade aplicados estejam em funcionamento e de acordo com as medidas exigidas pelo programa do Selo da ACA.

O maior obstáculo que a companhia enfrenta é a suposição de que ela opera da mesma forma como muitas outras empresas na África Ocidental, ou seja, de que é uma empresa que serve à chefia da companhia e que amplamente despreza as contribuições e as necessidades de seus subordinados. Rabe, que originalmente vem dos Estados Unidos, indica que a Tolaro vem trabalhando de forma árdua para ser uma exceção a este modelo.

"Nós muitas vezes dizemos que não somos nem de uma cultura beninense, nem de uma cultura estadunidense; nós somos da cultura da companhia Tolaro, a qual pega o melhor de ambas as culturas". O Diretor Geral da companhia, o Sr. Serge Kponou, vem sendo descrito como um líder natural, o qual se esforça para ser diferente e para quebrar os moldes existentes a fim de modificar o setor. "Você raramente o encontrará em um escritório", diz Rabe. "Você pode encontrá-lo facilmente tanto na cozinha servindo as refeições para os funcionários, quando a cozinha está com problemas de pouco pessoal, quanto na seção de classificação selecionando cajus".

Esta "cultura da Tolaro" é o que faz este processador ser tão diferente dos outros. Embora a companhia tenha como objetivo crescer e aumentar a sua capacidade, a sua maior prioridade é fomentar um ambiente de respeito e confiança ao mesmo tempo em que produz as melhores castanhas de caju do planeta.