Os Participantes da Conferência Exploram a Mim Cashew

Os 35 participantes da conferência se levantaram antes do nascer do sol do dia 19 de setembro de 2013 para ir ao aeroporto de Acra e pegar o voo das 7 da manhã para Kumasi. O voo era o início de uma viagem com pernoite para explorar a região de Brong-Ahafo, no Gana. A visita de campo ocorreu logo depois dos três dias do Festival Mundial do Caju e Expo em Acra, no Gana, tornando-se o ponto culminante, depois de várias sessões e palestras, com uma apresentação sobre como as “melhores práticas” e as técnicas de cultivo são usadas por produtores e processadores de caju na prática.

Depois de uma viagem de ônibus a partir de Kumasi, o grupo finalmente chegou ao seu destino pretendido, a Mim Ghana. Uma placa no final de uma estrada longa, estreita, mas com bela paisagem dizia “Mim Cajus e Produtos Agrícolas, Ltda.”, dando as boas-vindas aos participantes da visita de campo a uma das melhores instalações de processamento do Gana, a qual eles conheceriam com mais detalhes durante as horas que se seguiram. A Mim Cashew serviu como local perfeito para descobrir toda a cadeia de valor do caju, já que eles possuem um viveiro próprio, uma fazenda e as instalações de processamento. A Mim Cashew foi a segunda fábrica de processamento membro da ACA a ser certificada com o Selo da ACA. Este feito representa o verdadeiro cuidado e o orgulho com que a equipe da Mim trata as suas operações de processamento, cumprindo tanto com os seus parâmetros sociais quanto com os de qualidade. O Selo da ACA é uma das diversas certificações que a Mim Cashew já conquistou, entre elas a certificação orgânica e a de Livre Comércio. Os participantes da visita de campo testemunharam como estas certificações são asseguradas através das operações diárias da unidade.

A Equipe da Mim, incluindo o seu proprietário, o Sr. Lars Wallevik, o Gerente Geral, o Sr. Joseph Yeung, o Gerente de Produção da fábrica, o Sr. Kumaris Anil, e o Gerente da Fazenda, o Sr. Adusei Asante, deram as boas-vindas aos participantes naquele dia quente de setembro. A apresentação inicial serviu para dar uma ideia rápida da rica história da Mim Cashew, a qual foi fundada nos anos de 1960. Então o grupo se separou em dois; um grupo fez uma visita à fazenda e ao viveiro e o outro foi primeiro conhecer as instalações de processamento. Por volta de 1h da tarde daquela quinta-feira, as instalações funcionavam a pleno vapor – com muitos dos 1 mil empregados das instalações transformando castanhas de caju in natura em amêndoas de caju de alta qualidade.

Antes de ingressar nos diversos prédios de processamento, os participantes da visita de campo precisaram se preparar. Relógios com superfícies de vidro precisaram ser tirados, a fim de eliminar o risco de qualquer tipo de vidro entrar nos estoques de caju processados. Depois dos pulsos estarem livres, foi chegada a hora de lavar as mãos nas estações com pias. Depois chegou a hora dos guarda-pós e aventais; eles precisaram ser colocados por cima das camisetas e das calças dos participantes da visita de campo. Para as mulheres afortunadas que faziam parte do grupo, foram fornecidas redes para proteger o cabelo, a fim de conter o risco de que cabelos se misturem aos cajus.

Depois desta preparação, os participantes da visita de campo puderam observar tanto as técnicas de descascamento manual quanto a automática utilizadas pela Mim Cashew. As operações de processamento se estendiam por vários prédios, com mais um em construção no momento. Os participantes também puderam testemunhar a adição de valor em vários dos estágios das operações de processamento de cajus, desde a secagem, até o descascamento, a classificação e o empacotamento.

Em outra área das propriedades da Mim Cashew, o outro grupo de participantes era conduzido pelo Sr. Adusei Asante, o gerente da fazenda, para conhecer o viveiro e a fazenda. Centenas de pequenas arvorezinhas de cajus, mais tecnicamente conhecidas por mudas de cajueiro, cresciam no viveiro. A poucos passos de distância, as folhas cresciam nos galhos de árvores enormes, as quais com o tempo produzirão frutas de caju e a sua semente valiosa, o caju. O gerente da fazenda explicou sobre a importância que a Equipe da Mim dá para que cada recurso da árvore seja usado, como, por exemplo, a fruta do caju, a qual é destilada e transformada em Conhaque Mim Cashew.

Depois de uma longa viagem e de várias caminhadas, os participantes da conferência puderam aproveitar um almoço delicioso oferecido generosamente pela equipe da Mim. Mesmo depois de três dias de conversas intensas sobre o caju, a visita de campo à Mim Cashew lhes deu ainda mais assunto para falar, desde a tecnologia de processamento que a Mim está utilizando até os empreendimentos futuros do negócio. Na manhã seguinte, os participantes da vis

ita de campo retornaram a Acra armados de conhecimento e de lembranças, resultados maravilhosos de uma comunidade na qual o compartilhamento de conhecimento interafricano é o ponto central, a Aliança Africana do Caju.