Família de Processadores do selo da ACA cresce e fortalece

O programa do Selo de Qualidade e Sustentabilidade da ACA está estabelecendo os padrões para os processadores da África como uma forma de atrair compradores internacionais e reduzir os custos internos das fábricas. Como primeiro “selo de aprovação” para castanhas de caju reconhecido internacionalmente, o Selo da ACA ajudará a preencher a lacuna entre a linha de produção e as demandas dos consumidores por qualidade e por exemplos sociais de referência. Especificamente, o programa do Selo encoraja os processadores a seguir 14 áreas diferentes de segurança dos alimentos e de qualidade, incluindo as infestações, os corpos estranhos, os entupimentos/bloqueios e o sabor. Além disto, o selo assegura que as instalações sigam os padrões globais de conformidade social e as leis trabalhistas locais. O programa do Selo se torna realidade através dos processadores que trabalham para satisfazer estes padrões e que melhoram as suas unidades de produção, através dos conselheiros da Aliança Africana do Caju que visitam as fábricas de processamento em todo o Gana e em toda a África e através da comunidade de processadores africanos da ACA, os quais sempre estão dispostos a compartilhar os seus conhecimentos e a sua experiência.

A Cajou Espoir Cumpre as Metas no Togo

A Aliança Africana do Caju está animada ao dar as boas-vindas a mais um processador de cajus que ingressa nesta família dinâmica de companhias aprovadas sob o Selo da ACA. A Cajou Espoir ingressa no grupo de elite como o sexto processador na África e o terceiro na África Ocidental. A unidade de processamento já está em operação há oito anos em Tchamba, no Togo, contudo, só recentemente ela começou a aumentar a sua capacidade de processamento. Ela é o primeiro processador aprovado sob o Selo da ACA no Togo e vem contribuindo com a expansão da capacidade de processamento instalada do país desde a sua inauguração. A Cajou Espoir já é membro da ACA desde 2008 e originalmente procurou a ajuda da ACA para obter assistência técnica e estabelecimento de contatos de negócios logo depois da Conferência da ACA na Costa do Marfim. A companhia espera processar 3 mil toneladas de caju in natura até o final da temporada de 2013 e atualmente emprega mais de 600 trabalhadores, em sua maioria mulheres da área rural do Togo.

A unidade foi aprovada provisoriamente durante uma visita da equipe técnica de qualidade e segurança dos alimentos e de assessoria de negócios da ACA, composta por Jim Giles, Peter Nyarko e Sunil Dahiya, feita no final de setembro de 2013. Peter Nyarko voltou à unidade nos dias 28 e 29 para confirmar que operações de produção da Cajou Espoir cumprem com os padrões exigidos para o Selo da ACA. A Cajou Espoir demonstrou evidências suficientes para indicar a sua conformidade com os padrões do Selo, confirmando o seu lugar dentro de um grupo de elite de fábricas aprovadas sob o Selo no continente africano. Ao mesmo tempo em que demonstra excelência em suas operações de processamento, a Cajou Espoir também mantém uma ênfase social em seu trabalho: a cada ano, uma parte dos lucros obtidos é reinvestida em um projeto da comunidade. Este projeto pode ser uma escola ou um centro comunitário. A decisão é tomada pelos trabalhadores da fábrica, os quais se beneficiarão disto.

Mantendo os Padrões

Na metade de novembro, a Mim Cajus e Produtos Agrícolas Ltda. (MCAP), localizada em Mim, no Gana, tornou-se o segundo processador a ser aprovado mais uma vez sob o Selo da ACA. A companhia foi estabelecida em março de 2008, e foi o primeiro processador de cajus do Gana a ser aprovado sob o Selo da ACA em 2012. De 11 a 14 de novembro, Peter Nyarko, Coordenador do Selo da ACA, conduziu uma auditoria para aprovar a MCAP mais uma vez: o objetivo da auditoria foi avaliar se a MCAP continua a cumprir com os padrões do Selo da ACA para a qualidade, a segurança dos alimentos e a responsabilidade social depois de um ano de sua implantação. A MCAP demonstrou conformidade com todos os padrões do Selo da ACA e foi, portanto, aprovada mais uma vez, mantendo o seu status de aprovação sob o Selo da ACA. Mais cedo durante o ano, a Tolaro Global do Benim foi o primeiro processador a ter seu Selo da ACA aprovado mais uma vez. A ACA espera poder aprovar mais uma vez os seus outros três processadores aprovados sob o selo durante a primeira metade de 2014.