Destaques de 2014

A ACA viveu um grande número de sucessos e de mudanças durante o ano de 2014. Foi difícil escolher os nossos momentos mais significativos, mas eis aqui uma pequena pincelada:

Janeiro: Em colaboração com a Aliança Global do Carité e a Aliança do Sem Fronteiras, a ACA foi contemplada com uma concessão de fundos do "Em Direção a Mercados Inclusivos em Toda Parte" (TIME), do USAID, para um programa intitulado "Alianças dos Setores Trabalhando Juntas para Fortalecer Mulheres Rurais Pobres dos Setores do Caju e do Carité". Este projeto procura ajudar os produtores rurais a melhorar a qualidade do seu produto e a satisfazer os padrões internacionais em ambos os setores, fortalecendo a capacidade dos produtores de melhorar a sua renda familiar através do engajamento mais efetivo com os mercados de exportação.

Fevereiro: A ACA dá adeus a Xénia Défontaine, a qual atuou durante 4 anos como nossa Gerente de Relações Públicas. As contribuições dela na facilitação da comunicação entre a Secretaria e os elementos-chave do caju foram de valor inestimável para o setor africano do caju.

Março: A Equatorial Nut Processors Ltd (ENP), uma unidade de processamento de caju sediada no Quênia, tornou-se a primeira companhia africana a ingressar no Comitê Consultivo da ACA. A ENP é um processador modelo, é reconhecida internacionalmente através de várias certificações, incluindo a ARPCC, a ISO 22000 e o próprio Selo de Qualidade da ACA.

Abril: Foi realizada a segunda parte de um programa de três sessões que tem como objetivo aumentar o conhecimento do setor entre os atores ao longo da cadeia de valor do caju; este programa é chamado de Programa de Treinamento Especializado (PTE) e foi ministrado em Bouake, na Costa do Marfim, contando com a participação de representantes de organizações tanto do setor público quanto do privado do Benim, de Burquina Fasso, da Costa do Marfim, do Gana, de Senegal, da Serra Leoa e do Togo.

Maio: Dois dos principais processadores de caju do Quênia, a ENP e a Jungle Nuts, tiveram suas certificações renovadas pelo programa do Selo de Qualidade da ACA.

Empregados da Equatorial Nut Processors (ENP)

Junho: Burquina Fasso demonstrou o seu comprometimento com a melhoria do setor doméstico do caju através do ingresso de dois grandes processadores no programa de obtenção do programa do Selo da ACA – a Anatrans e a Sotria-B. Ambas as unidades estão bem encaminhadas para ser tornarem certificadas dentro de um futuro próximo.

Julho: Foi realizada a sessão final do Programa de Treinamento Especializado em Sunyani, no Gana. Equipados com novos conhecimentos e com a motivação renovada, os 65 participantes receberam certificados que indicam que eles agora são "treinadores especializados" e que servirão dentro de suas respectivas comunidades, compartilhando as melhores práticas agrícolas.

A Tolaro Global, sediada no Benim e o primeiro processador da história a receber o Selo da ACA, foi aprovada pelo terceiro ano consecutivo, demonstrando o seu comprometimento com a produção de cajus sustentável, de alta qualidade e socialmente responsável.

Agosto: A ACA reestabeleceu as relações com os principais elementos-chave do caju da Guiné-Bissau após mais de um ano de distúrbios que ocorreram depois do golpe político, o qual ocorreu em março de 2012. A ACA assinou um ME com a Agência Nacional do Caju (ANCA), a associação nacional dedicada à defesa dos produtores rurais e dos processadores de caju na Guiné-Bissau.

Setembro: Em seus esforços para apoiar os produtores rurais, a ACA realizou a sua primeira oficina de Treinamento para Treinadores (TpT) para 20 representantes das regiões da Nigéria produtoras de cajus. O treinamento ocorreu em Parakou, no Benim, e cobriu uma ampla gama de tópicos relacionados às Boas Práticas Agrícolas (BPA), incluindo o gerenciamento e a manutenção da propriedade rural.

A ACA ministra oficinas sobre as Boas Práticas Agrícolas no Benim

No dia 12 de setembro, a ACA esteve de luto pelo falecimento de seu Ex-Presidente, o Sr. Idrissa Kilangi. Ele foi um defensor indispensável do setor africano do caju e sua perda foi bastante sentida por todos.

Outubro: A Mim Cajus e Produtos Agrícolas Lta, um dos processadores de caju mais renomados da região de Brong-Ahafo, no Gana, recebeu a certificação do Selo da ACA pelo terceiro ano consecutivo, servindo de exemplo e modelo para as outras instalações na área.

Durante o mês de outubro, 2 mil produtores rurais da Nigéria foram treinados sobre os princípios das BPA por treinadores que participaram da oficina de TpT no mês anterior. Este compartilhamento de conhecimento e de habilidades apoia a missão do TIME do USAID para dar poderes para que os produtores rurais de caju possam melhorar as suas rendas familiares.

A ACA também participou de uma reunião estratégica organizada pelo projeto USAID-NEXTT na Nigéria em conjunto com o Conselho Nigeriano de Promoção das Exportações (NEPC). A reunião resultou em um acordo para colaboração futura na forma de assistência técnica aos elementos-chave da Nigéria sob o patrocínio do NEPC para o período de 2015-2016.

Novembro: A FoodPro, um processador de cajus da Nigéria, tornou-se a primeira em seu país a ingressar no grupo de unidades certificadas sob o Selo da ACA, o qual já contava com outros seis processadores. Em um país que só processa 20% da sua colheita de cajus, este é um feito muito significativo. 

A segunda oficina para TpT foi ministrada na Nigéria para vinte participantes que representavam os estados de Kogi, Kwara e Oyo. Este treinamento foi intitulado "Operações de Colheita e de Pós-Colheita com Castanhas de Caju" e os seus conteúdos serão repassados aos produtores rurais nas respectivas comunidades dos treinadores.

Treinamento de Melhores Práticas na Colheita e no Pós-Colheita

Dezembro: Durante todo o mês de dezembro, 2 mil produtores rurais da Nigéria foram treinados sobre os princípios das técnicas de colheita e de pós-colheita por treinadores que participaram da oficina de TpT no mês anterior. Este compartilhamento de conhecimento e de habilidades apoia a missão do TIME do USAID para dar poderes para que os produtores rurais de caju possam melhorar as suas rendas familiares.