A CashewGam se Torna a Primeira Companhia da Gâmbia a Exportar Castanhas Processadas para os EUA

A CashewGam, um processador de cajus da Gâmbia e membro da ACA, acaba de se tornar a primeira companhia da história da Gâmbia a exportar castanhas de caju processadas para os Estados Unidos. A companhia, cujos proprietários são da Gâmbia, assinou o seu primeiro contrato para fornecer um contêiner de cajus processados para um dos principais compradores dos EUA; no momento a carga está sendo transportada sobre o Atlântico.

A CashewGam inaugurou a sua nova fábrica em abril de 2014, depois de assistência extensiva da Assessoria de Negócios da ACA, a qual cobriu áreas como a atualização das instalações, o fornecimento de equipamentos e o treinamento de funcionários. A ACA também ajudou a CashewGam a encontrar o seu novo Gerente Geral - o Sr. Antônio Caramelo Raposo, anteriormente o Gerente Geral da Condor, um processador de cajus moçambicano de enorme sucesso.

"A consultoria da ACA foi muito importante, especialmente durante o primeiro ano", disse o Sr. Raposo. "Inicialmente nós nos deparamos com dois grandes desafios: primeiro, aumentar a quantidade da produção através da melhoria do maquinário, e, segundo, aumentar a produtividade dos funcionários através de treinamento".

Com a sua nova fábrica de última geração empregando 175 pessoas, a CashewGam é agora o principal empregador do vilarejo gambiano de Brikama. Esta primeira venda internacional dá bons sinais para o futuro da companhia e para o setor do caju como um todo na Gâmbia.

"Isto é muito importante para a Gâmbia", diz o Sr. Raposo. "A Gâmbia consistentemente produz castanhas de qualidade muito boa e agora é chegada a hora da Gâmbia começar a agregar valor e a expandir o setor dentro do próprio país".

Com a expectativa de ver mais compradores no horizonte, a CashewGam, a qual atualmente possui uma capacidade de processamento de 3 mil TM, está planejando atualizações adicionais em seus maquinários, com vistas a alcançar, dentro de dois anos, um processamento que seja feito durante o ano todo.

Além da atualização do maquinário, o Sr. Raposo vê como o maior desafio para o futuro da CashewGam a obtenção de capital de giro suficiente para financiar a compra de quantidades cada vez maiores de castanhas. "O nosso sucesso contínuo depende do financiamento da compra de matérias-primas", ele diz. "Em Moçambique, o governo ajudou a nossa fábrica a obter um empréstimo do banco, mas isto não é tão fácil na Gâmbia".

Com o auxílio da equipe de assessoria de negócios da ACA, a qual está ajudando atualmente a CashewGam a reestruturar o seu plano de negócios com vistas à obtenção de financiamento para este fim, o futuro da empresa realmente parece ser bastante promissor.

Sunil Dahiya, Gerente de Assessoria de Negócios, o qual trabalhou intensamente com a CashewGam durante toda a sua expansão, comenta: "Sempre é maravilhoso ver uma companhia dar os seus primeiros passos no mercado internacional, especialmente quando ela é a primeira do país a fazer isto. Está claro que a primeira venda internacional marca o começo de um período novo e promissor na história da CashewGam, e nós estamos muito orgulhosos por fazer parte disto. Aguardo com grande entusiasmo para continuar a trabalhar com a CashewGam à medida que ela for crescendo".