Apresentando Georgette Taraf, a Nova Presidente Eleita da ACA

Depois do resultado das eleições de setembro, agora o Comitê Executivo da ACA será liderado por GeorgetteTaraf, a qual sucede Idrissa Kilangi, que atuou como Presidente da ACA desde março de 2011.Madame Taraf vem do Benim, onde ela se envolveu pela primeira vez com o caju em 1996 como compradora.Uma década depois, Madame Taraf ingressou na área de exportação do setor, estabelecendo a indústria NAD &Co em 2008, a qual abriu uma unidade de processamento em 2011.Ela começou a trabalhar com a ACA como chefe do Comitê Nacional em 2010, para servir como Representante Nacional.Este ano, ela ajudou a estabelecer uma plataforma nacional para os elementos-chave do caju do Benim e organizou de forma bem sucedida a 7ª Conferência Anual da ACA, ocorrida em Cotonu.

1. Por que a Sra. queria se tornar presidente?

Eu esperava me tornar Presidente para mostrar às nossas irmãs africanas, que nós mulheres podemos investir na indústria em geral e também em particular no setor do caju.

2. Há quanto tempo a Sra. já trabalha com caju e o que inicialmente a levou a participar da ACA?
Eu já trabalho na área de caju há pelo menos 15 anos.Eu estou envolvida com a ACA desde o seu começo, porque ela é uma associação pan-africana que defende a promoção da indústria na África.

 

3. Quais são os seus objetivos de curto e de longo prazo durante seu período na presidência?
Esta estratégia já está estabelecida.É principalmente promover o nascimento de plataformas nacionais e desenvolver a setor de processamento de castanhas, ao estimular os atores, encorajar as instituições financeiras a investir no setor e procurar o apoio do governo para o desenvolvimento de políticas relacionadas com o setor.

 

  1. Como Representante Nacional do Benim, a Sra. desempenhou um papel enorme ao organizar a conferência.De quais aspectos da conferência a Sra. sente mais orgulho?

Como Presidente do comitê organizador da conferência, eu realmente fiquei surpresa com vários fatores:
1. A vontade e o voluntarismo de todos os membros que trabalharam para que esta conferência fosse um sucesso.Muito obrigada a todos!

2. O painel de alto nível, o qual foi o primeiro a de fato contar com a presença de ministros de países irmãos.Isto demonstrou o interesse que os nossos governos têm por este setor.

3. Por fim, a Expo, a qual sempre é interessante.

5. Como a Sra. prevê o desenvolvimento do papel da ACA no setor do caju nos próximos cinco anos?

O papel da ACA em apoio ao setor deve ser uma tarefa de ligação das habilidades e dos serviços com as plataformas dos países onde o setor está crescendo.A ACA precisa aprofundar as parcerias que se desenvolvam com as instituições financeiras, a fim de termos instituições que dominem o papel que têm a desempenhar no financiamento do setor.A ACA deve ter a capacidade de conectar os seus membros com todos os serviços dos quais eles precisem.

5. Quais a Sra. considera as mudanças mais interessantes que ocorrem no setor africano do caju?

Uma das maiores mudanças que ocorrem no setor é o aumento da popularidade nacional em favor do setor de processamento, bem como o desenvolvimento de tecnologias que facilitem um trabalho melhor nas fábricas.Nós também estamos vendo uma nova perspectiva dos compradores de castanhas, os quais começam a ver a África como produtora de amêndoas de caju, dos quais esperam muito.