Análise da Metade do Ano 2016

Prezados Elementos-Chave do Caju e Caros Membros,

A Aliança Africana do Caju implantou uma grande quantidade de atividades, mudanças e passou por crescimento durante a primeira metade do ano. Embora fosse difícil escolher os nossos momentos mais significativos, nós compilamos um olhar rápido sobre alguns dos destaques dos últimos seis meses:

Janeiro: Foi feito um ‘Estudo de Viabilidade da Expansão dos Negócios’ de dois processadores de caju da Nigéria pela Aliança e espera-se que ele melhore as operações de negócios deles.

No dia 19 de janeiro, a Associação do Setor do Caju do Gana (CIAG), apoiada pela ACA, organizou um Diálogo Nacional do Caju com o título “Revitalizando o Setor do Caju: Uma Oportunidade Negligenciada pela Nação”. Como parte deste programa de defesa de causa, a CIAG conseguiu identificar quatro propostas estratégicas principais para a discussão e sua possível implantação.

Fevereiro: A ACA completou a primeira fase de sua Série de Oficinas sobre o Processamento de Cajus e os Sistemas de Informações de Mercado, financiada pela USAID-WAITH. O objetivo deste projeto em andamento é aumentar significativamente a capacidade e o conhecimento técnico dos processadores de caju e dos especialistas em informações de mercado na África Ocidental. Desde novembro de 2015, a ACA já treinou aproximadamente 60 participantes de 10 países da África Ocidental. A segunda fase do projeto começou em maio.

De 2 a 10 de fevereiro, em preparação para o Festival Mundial do Caju e Expo da ACA, a equipe da ACA, liderada por seu Diretor Executivo, visitou a Guiné-Bissau para identificar a infraestrutura disponível e a logística dos planos para o evento. Durante a viagem, a equipe se encontrou com o Ministro da Economia e das Finanças, o qual assegurou o apoio e a assistência do governo da Guiné-Bissau à ACA para a realização da conferência. Como parte das atividades durante a viagem, a ACA assinou um contrato de serviços de US$ 130.950 com o PRSDA para o reforço da capacidade institucional e a assistência técnica para o Sistema de Informações de Mercado a ser dado a indústrias de processamento selecionadas na Guiné-Bissau.

De 18 a 20 de fevereiro, os representantes da ACA participaram da Convenção Mundial do Caju, realizada em Dubai, nos EAU. O evento forneceu uma plataforma para mostrar os serviços da Aliança, bem como para promover e divulgar o Festival Mundial do Caju e Expo da ACA de 2016.

Março: Uma série de reuniões entre a ACA e os principais elementos-chave do caju na Costa do Marfim – incluindo o Conseil du Cotton et Anarcarde (CCA), o Ministério da Indústria e das Minas da Costa do Marfim e a Olam Costa do Marfim – ajudou a fortalecer os relacionamentos e a destacar o papel do CCA na promoção do setor marfinense do caju.  

No dia 20 de março, a ACA realizou a sua primeira reunião do Comitê Executivo em Acra, no Gana. No dia 21, ocorreram as reuniões conjuntas entre o Comitê Executivo e o Comitê Consultivo para avaliar as atividades para o primeiro trimestre de 2016. Depois das reuniões, no dia 21 de março, o Comitê Executivo e o Comitê Consultivo da ACA fizeram uma visita de cortesia ao Ministro do Comércio e da Indústria do Gana. Esta visita foi feita em consequência da revolta causada pela política do Ministério do Comércio e da Indústria de banir as exportações de castanhas de caju in natura por cerca de dois meses durante a temporada de colheita de cajus, a fim de permitir que os processadores adquirissem as matérias-primas necessárias para continuar a fazer os seus negócios. Esta visita serviu para reafirmar o comprometimento da ACA com as parcerias público-privadas fortes para o desenvolvimento do setor africano do caju.

Abril: Em parceria com a Self Help Africa, a ACA abordou as questões de igualdade de gênero dentro do setor agrícola através do projeto “Empoderamento das Mulheres Produtoras de Cajus” no Gana e no Quênia. Este projeto, o qual se iniciou em junho de 2015 e é financiado pela Fundação Walmart, tem como objetivo o aumento de renda para os lares dos pequenos produtores rurais ao lhes dar treinamento sobre as boas técnicas agrícolas e as boas práticas de produção rural.

Com o intuito de fortalecer as plataformas nacionais do caju nos países membros, a ACA organizou na Guiné-Bissau um Diálogo Nacional das Partes Interessadas. O evento, o qual foi organizado pela ACA e patrocinado em conjunto com o Projeto PRSPDA do Banco Mundial, procurou facilitar o diálogo sobre a cadeia de valor do caju entre as várias partes interessadas. O fórum serviu como um passo importante na promoção de instituições locais fortes e para o desenvolvimento de planos de ação para cada setor da indústria do caju.

Maio: A Mim Cashew and Agricultural Products Ltd., um dos mais renomados processadores de caju no Gana, foi certificada novamente pelo Programa do Selo da ACA para a Qualidade e a Sustentabilidade.

Junto com participantes de 12 países, a ACA participou de um Programa de Treinamento Especializado, organizado pela ComCashew, o qual tinha o objetivo de melhorar a qualificação profissional dentro do setor do caju.

Sob a sua parceria com a USAID Comércio e Investimentos na África Ocidental, a ACA começou a segunda fase da Série de Oficinas sobre o Processamento de Cajus e os Sistemas de Informações de Mercado em Abidjã, na Costa do Marfim. As oficinas colocaram o seu foco sobre questões cruciais de segurança dos alimentos, da qualidade dos produtos, do gerenciamento ambiental e da coleta e disseminação de dados de mercado. Estão planejadas duas oficinas adicionais durante este verão.

Junho: A ACA participou da Conferência INC, durante a qual foram feitas reuniões com parceiros internacionais para consultar junto a estes sobre a estratégia a ser adotada nos próximos cinco anos. No evento, a ACA participou da reunião do Conselho Global do Caju e fez uma apresentação na Cúpula Global de Cooperação Entre Conselhos sobre a promoção do consumo de cajus na África.

A Secretaria da ACA despediu-se de Monique St. Jarre, uma pesquisadora Princeton na África que trabalhou durante o último ano como Encarregada de Comunicações. As suas contribuições para os departamentos de Comunicações e de Projetos continuam a ser de valor inestimável. A ACA deseja tudo de bom a Monique em seus empreendimentos futuros.

Na segunda metade do ano, nós esperamos que os vários esforços para fazer parcerias e mobilizar recursos de instituições regionais e internacionais, tais como o Banco Africano de Exportações e de Importações, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Fundo OPEC para o Desenvolvimento Internacional, a fim de implantar alguns projetos específicos de reforço da capacidade institucional e de assistência técnica que contribuirão com a eficiência do setor e começarão a produzir os resultados desejados.